Canto I
O poeta indica o assunto global da obra, pede inspiração as Ninfas do Tejo e dedica o poema ao Rei D. Sebastião. Na estrofe 19 indica a narração da viagem de Vasco da Gama, referindo brevemente que a armada encontra-se no Oceano Índico, no momento em que os Deuses do Olimpo se reúnem em Consílio convocado por Júpiter, para decidirem se os Portugueses deverão chegar a Índia.
Com o apoio de Vénus e Marte e apesar da oposição de Baco, a decisão é favorável aos Portugueses, que, entretanto, chegam à ilha de Moçambique. Aí Baco prepara-lhes várias ciladas que culminam com o fornecimento de um piloto por ele instruído para os conduzir ao perigo do porto de Quiloa. Vénus intervém, afastando a armada do perigo e fazendo-a retomar o caminho certo até Mombaça. No final do Canto, o poeta reflecte acerca dos perigos que toda a parte espreitam o Homem.